A conexão Anil-Nova Iguaçu-Uruguai, via prefeitura do Rio

Quem tiver respostas, ou apenas uma dica que seja, vai ganhar, gratuitamente de graça, uma mariola do blog. Vamos lá então. Por que uma empresa controlada por duas offshores, com sede no Uruguai, cujo representante legal é um advogado que já foi procurador da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, iria comprar da prefeitura do Rio dois imóveis no Anil, no apagar das luzes da gestão de Eduardo Paes?

Enquanto você lê a pergunta de novo, acrescento mais uma questão: e por que essa transação feita em 30 de dezembro do ano passado só foi publicada esta semana oficialmente?

Queria eu também saber, mas o fato é que a atual gestão bem que poderia se debruçar sobre esse contrato de compra e venda. Detalhando um pouco mais, os dois imóveis ficam na Avenida Tenente Coronel Muniz de Aragão, sem número. Bem fácil de descobrir o que é numa ruazinha tão pequena. #sqn

Ao todo, a empresa Thyresus Empreendimentos e Participações LTDA pagou quase R$ 3 milhões para concretizar o negócio. Somados, os imóveis têm cerca de 3.600 m². Difícil saber ao certo, depende muito das características, mas pode ter sido uma pechincha.

Você já tinha ouvido falar da Thyresus? Eu não. Pois bem, a empresa está em nome da Financiera Delaplus Sociedade Anonima e da Thyresus Corp Financial & Trading SA. Ambas com sede no Uruguai, um dos países que uma galera safadinha gosta de usar para abrir negócios.

E o representante legal dessas empresas é o ser humano chamado Luiz Carlos da Silva Loyola, aquele que falei no início, o tal que foi procurador da Câmara de Nova Iguaçu.

Bom, desculpa gente, mas, sobre esse caso, só tenho perguntas mesmo.

O primeiro que der dica ganhará a mariola. O prazo para entrega é de 90 dias úteis, já que para pagá-la terei que retirar o dinheiro de uma conta nas Ilhas Virgens, do qual sou apenas usufrutuário em vida, enviar para a minha empresa no Panamá, e fazer um acordo de repatriação.

Gradicido e sigamos.

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