Nesta terça-feira, nos dois posts anteriores a este, o blog publicou dados sobre a parceria do Instituto D’Or, braço da Rede D’Or com o governo estadual, para a gestão do Hospital da Criança. A Rede procurou o autor que vos fala.
Em primeiro lugar, o blog fica bem feliz de estar sendo visto! Reforça a relevância da divulgação dos dados financeiros do Instituto D’Or, diante das suspeitas envolvendo o ex-secretário de Saúde e diretor da Rede demitido na terça, Sergio Côrtes. Cabe ao MPF aprofundar as investigações.
Dito isso, segue na íntegra a nota da Rede D’Or:
A Rede D’Or São Luiz esclarece que o contrato de gestão do Hospital Estadual da Criança é firmado com o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, uma entidade sem fins lucrativos que não distribui lucros e resultados e não pertence a nenhum grupo empresarial. É uma ação exclusivamente social, que visa atender crianças por meio do serviço público de saúde. A Rede D’Or São Luiz jamais aferiu qualquer benefício, lucro ou dividendo com o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública. Ao contrário, o grupo cedeu um imóvel gratuitamente para a viabilização do Hospital Estadual da Criança.
O Hospital Estadual da Criança é um hospital de alta complexidade, exclusivamente dedicado ao tratamento de crianças, e desde o início do funcionamento, em março de 2013, foram realizadas mais de 70 mil atendimentos, 21 mil cirurgias, mais de 100 transplantes e mais de 10 mil tratamentos oncológicos. O Hospital Estadual da Criança é o único que realiza transplante de fígado e rins no Estado do Rio de Janeiro, tendo contribuído para posicionar o Estado entre os primeiros no número de transplantes no Brasil.
Além disso, o Hospital Estadual da Criança eliminou no Estado do Rio de Janeiro as filas de cirurgia de quadril, joelho e pé torno congênito em crianças, sendo o único estabelecimento estadual certificado pela Organização Nacional de Acreditação – ONA 3, nível máximo, pela excelência no atendimento de seus pacientes, fato corroborado pelo CREMERJ que, em conclusão à fiscalização realizada no final de 2016, com base em dados estatísticos, atestou expressamente a qualidade da assistência médica oferecida.