Fernanda de Salles Andrade, autora do texto publicado neste domingo no site Terça Livre, difamando a jornalista do Estadão Constança Rezende, foi nomeada no início do mês de fevereiro no gabinete do deputado do PSL Bruno Engler, em Minas Gerais. Terceiro mais votado nas eleições de 2018, com 120.252 votos, Engler pertence ao Movimento Direita Minas. Sua candidatura foi embasada pelo presidente Jair Bolsonaro.
A publicação do cargo da repórter do Terça Livre ocorreu no dia 2 de fevereiro no Diário Oficial do Legislativo mineiro. Seu nome, porém, havia sido escrito de forma errada: Fernanda Ribeiro de Salles. A correção aconteceu no dia 26 de fevereiro.
Sem conflito de interesses
O blog ligou para o gabinete de Bruno Engler na manhã desta segunda (11) e conversou com Fernanda. Ela disse não ver problemas em trabalhar para o Terça Livre e ter o cargo comissionado na Assembleia. E se negou a dizer quanto está ganhando.
“Não acho… Não é uma pergunta que eu precise responder para você, não”, argumentou ela.
Em seguida, voltei a questionar:
“Mas é dinheiro público, né?”
Ela rebateu:
“E qual que é o problema disso? Você tem algo contra funcionários públicos?”
Insisti:
“Contra funcionários públicos, não. Mas é importante saber quanto um funcionário público recebe…”
Fernanda finalizou:
“Sim, você pode ficar à vontade para fazer a sua pesquisa.”
No setor de transparência do site da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os últimos dados de folha de pagamento disponíveis são referentes ao mês de janeiro.
As redes sociais de Fernanda não escondem a admiração pela família Bolsonaro. Há diversas fotos com Flávio, Eduardo e com o próprio presidente Jair, datadas de 2017 e 2018.

Poucos minutos depois de conversar com o blog de dentro do gabinete, a repórter do Terça Livre voltou a postar no Facebook críticas ao trabalho das agências de checagem e do Estadão:

Para quem quiser mais informações sobre o caso, o blog sugere os seguintes links:
Nesta segunda (11), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou nota repudiando o “ataque público de Bolsonaro à imprensa”. O presidente replicou em sua conta no Twitter na noite de domingo as informações do Terça Livre.
Se foi difamação, se é mentira, espero que a jornalista que se sentiu ofendida, processe o Terça Livre. Vai processar?
Interessante a tendenciosidade dessa reportagem, será q o autor esperava q Bolsonaro fosse defendido por militontos de esquerda como: Canal 247, Mídia Ninja e Cia. Parabéns a jornalista Fernanda de Salles Andrade por mostrar a nação todo o chorume que essa mídia podre carrega consigo.
Outra puta bolsonarista mamando nas tetas públicas e mentindo na Internet, nada de novo no front.
Teu ex presidente tá preso babaca acabou a mamata v trabalhar vagabundo.
Mais uma pilantranaro com fakes. Eles ainda não entenderam que o des – governo início em 01/01 e, continuam agindo como no início das eleições. Incompetência e canalhice, sempre acima de tudo!
Imprensa carniça sim.Que esses merdas ficam atacando? É proibido ser de direita na merda desse país?
Direita sim, mas burro não.
lula ladrao.familia bolsonaro mafiosos. stf uma quadrilha .estou achando que as pessoas de carater estao nas penitenciarias do brasil.
Se é mentira, por que não processam o Terça livre? O Washington Times repercutiu a mesma notícia e chegou a mesma conclusão sobre o caso. Se é mentira, por que não processam o Washington Times também? Por que o Estadão não publicou a íntegra dos áudios, para que os leitores cheguem a uma conclusão? Eu ouvi os áudios vazados da entrevista, apesar do inglês sofrível da jornalista, ficou claro a motivação da jornalista.
O Washington Times é um tabloide que apoia o Trump. Não tem a menor credibilidade. É chapa branca.